terça-feira, 19 de junho de 2007

MODELO DE CARTA DE INTENÇÃO PARA O CURSO DE EXTENSÃO

Carta de Intenção


Rio Branco-Ac, 19 de junho de 2007



Eu, Eudmar Nunes Bastos, graduando do Curso de História Noturno, com a matrícula 200724035, da Universidade Federal do Acre - UFAC, de Rio Branco, Acre, atesto o interesse em participar do Curso de Extensão em Arqueologia, que será realizado do dia 26 a 30 de junho e de 02 a 05 de julho no Departamento de Filosofia e Ciências Sociais desta IFES.
Deste já agradeço,

Atenciosamente,


Eudmar Nunes Bastos
RG XXXXXXX SSP AC

Yin Yang

Yin Yang
É um conceito da filosofia oriental, que representa o equilíbrio de forças opostas, complementares. A visão que os chineses têm do Yin Yang é de que, ele rege desde a grandiosidade do universo até a mais microscópica das células. O símbolo utilizado por essa crença é muito famoso, e tem o seguinte significado; o lado preto é o Yang que já contém uma semente de Yin, representado pelo círculo branco. Já o lado branco é o Yin e que contém o Yang, representado pelo círculo preto. Segundo os filósofos orientais, o Yin e Yang regem os cinco elementos da natureza: terra (yin), metal (yin), água (yin), madeira (yang) e fogo (yang). Eles dizem que a saúde depende da harmonia dessas forças opostas, que geram a energia vital para a vida. Tal conceito é levado a sério na medicina chinesa mais tradicional. Para os chineses, o excesso de trabalho, de estudo, de comida, cigarro, bebida e a falta de respeito com os ritmos da natureza também geram doenças. Os princípios do Yin e Yang estão registrados no Livro do Imperador Amarelo, do ano de 2.695 a.C. Por isso, é fundamental exercícios, boa alimentação, repouso e alegria de viver para manter o equilíbrio e preservar a saúde.
Filosofia

Utopia

Utopia
Utopia é a emancipação social das suas mais variadas formas, visando a liberdade e a transformação positiva da sociedade.
Segundo Thomas Morus o termo utopia foi forjado a partir de duas palavras Gregas “Ou e Topos” “um bom lugar”, refiria-se a utopia como um lugar ideal de sociedade igualitária, permanecendo por dois séculos.
A partir do final século XVII, adquiriu um sentido depreciativo que existe até hoje. Segundo o dicionário Michaelis, Utopia é o que está fora da realidade, não foi e nem será realizado. Morus retoma a filosofia Grega Clássica de estado ideal aprofundada na república de Platão, inaugura o ciclo de textos ficcionais destacando-se T. Capanella (1602) com a obra Cidade do sol. No decorrer do século XIX, alguns autores propuseram versões obsessivamente técnicas de cidades utópicas, tendo em vista o pensamento utópico como denúncia. Depois da I Guerra Mundial o utopísmo foi substituído por obras de ficção científica que em nada se aproximam com o que se publicavam nos dois séculos precedentes. È possível estabelecer uma razão entre utopia e corrente de pensamento, pois o processo civilizatório é entendido como processo da liberdade e consciência da mesma. Na antiutopia o universo manifesta-se de múltiplas formas, tendo o entendimento de que a essência humana e as realizações sociais são imutáveis, podendo ela ser completada, fruída, mas não mudada.
Em relação a mil-utopias a razão utópica estava associada à ação, ao questionamento do fato e do dado, a compreensão não era suficiente, era necessária à realização do desejo. A realização da utopia foi lenta e parcial, pois houve muitas estagnações em seu percurso sendo considerada como uma coisa virtual. A antecipação criativa do conhecimento científico era a verdadeira utopia, onde se visava à emancipação social. Impondo um novo padrão de tolerância e liberdade, conquistando uma democracia representativa onde a mesma se extravasava em uma democracia participativa, tendo avanços sobre a dominação e os privilégios detidos pela minoria. Surgindo um sentimento libertário e novas formas de mobilidade social e fraternal, visando que um novo mundo seria possível. Devemos considerar a utopia como lugar ideal de vida na tentativa de buscar melhores condições favorecidas pelo topus ou pela sua perfeição. Na literatura a noção de utopia se faz presente em narrativas ocasionando mudanças na busca de um ideal.
Podemos extrair um exemplo ideal no Pentateuco. O povo de Israel vivia sob o julgo do rei do Egito e Deus, por intermédio de Moisés, retirou os cativos e os guiou pelo deserto por 40 anos até a terra prometida “Canaã”. Outro exemplo de topus ideal são as viagens realizadas durante o expansionismo europeu além do interesse econômico havia também o desejo de encontrar o paraíso perdido idealizado por eles. Há tempos atrás muitos não acreditavam que um simples toque no teclado de computador poderia abrir um universo de informações. BUSH (1945) já na década de 40, apesar de não usar a palavra descreveu a idéia de hipertexto, explicava que nossa maneira natural de pensar e de considerar um assunto é por associação, captamos conexões entre as coisas e nossos pensamentos que tomam a forma de redes, essa é a idéia original que está por trás do www.No início dos anos 70 a evolução da informática viabilizou um salto significativo na capacidade de informações, a rede começa a se tornar complexa, mais o hipertexto era e ainda é um adolescente, contudo o homem em sua insaciável busca de sua utopia criou e continua aperfeiçoando a cada dia, ou seja, enquanto existir a humanidade existirá utopia, pois o homem está sempre à procura de algo ideal, seja aqui ou no plano espiritual. Muito do que era utopia há 50 anos hoje está realizado e tudo que é utopia hoje quem sabe não se realizará amanhã. ALZIMAR LAHAN DIREITO B9-04 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Cattani, A.D.autonomia. in: Cattani, A.D.(org) Dicionário crítico sobre trabalho e tecnologia. Http://web.cip.com.br/dgz/dez02/Art_06.htm (A informação e o paradigma olográfico: a Utopia de Vannevar Bush).
Filosofia

Tales de Mileto

Tales de Mileto
Tales de Mileto nasceu em Mileto, na Ásia Menor, atual Turquia, entre 600 e 550 a.C. Ele vendia azeite nas cidades do litoral do Mediterrâneo. Tales foi o primeiro filósofo grego a introduzir a geometria na Grécia. Tales de Mileto andava muito pela a cidade, em uma dessas andanças teve o privilégio de conhecer obras de vários matemáticos e astrônomos da região. Estudou retas e ângulos e fez demonstrações formais rigorosas do triângulo isósceles. Tales de Mileto chegou a calcular o tamanho de uma pirâmide, através do comprimento da sombra projetada pela pirâmide, e ele fazia esses cálculos em um determinado tempo, dependia do sol e do horário. Esses cálculos facilitaram muito, pois assim, não precisaria escalar cada uma. Tales de Mileto chegou a medir a pirâmide Quéops (uma das três maiores pirâmides do mundo conhecida como uma das sete maravilhas). Tales defendia a existência da água, pois ele achava que a água era o “genes”, ou seja, a origem de todas as coisas. Registrou também que tudo o que se conhece, era composto por quatro elementos: água, fogo, ar e terra. Ele também antecipou com acerto um evento astronômico que estava por acontecer, o eclipse do sol em 585 a.C. Tales ao aposentar, resolveu dedicar apenas à matemática e acabou por estabelecer os primeiros postulados básicos da geometria. Como nenhum de seus escritos chegou aos dias de hoje, suas idéias filosóficas foram conhecidas graças à obra Metafísica, de Aristóteles, que cita o filósofo.
Filosofia

Sócrates

Sócrates
Sócrates nasceu em Atenas e iniciou os estudos sobre a natureza da alma humana e a busca do conhecimento e do auto-conhecimento influenciado por Anaxágoras. É dele o famoso lema “Conhece-te a ti mesmo”. Considerado um dos fundadores da filosofia ocidental, ele também é um filósofo grego. Considerado em sua época como o mais sábio dos homens, julgava-se imbuído da missão divina de converter os cidadãos de Atenas a uma grande dose de sabedoria e de virtude. Para que as pessoas reconhecessem a sua própria ignorância, Sócrates usou o diálogo como o método. Não deixou nenhuma obra escrita. Seu pensamento só pode ser conhecido até hoje por meio das obras de Platão e Xenofonte, seus discípulos, que escreveram sobre seus ensinamentos. Platão idealizava o mestre, enquanto Xenofonte abordava as teorias socráticas de forma mais realista. Sócrates costumava também questionar as tradições gregas, entre elas os costumes diários dos cidadãos e suas crenças, inclusive nos deuses. A sua inteligência para pensar e o talento para a oratória o tornaram popular entre os jovens atenienses, o que despertou a atenção e a irritação dos cidadãos poderosos e conservadores da cidade. Denunciando-o como subversivo por não acreditar nos deuses gregos, por introduzir novos deuses e, principalmente, por corromper a juventude, foi condenado a suicidar-se bebendo uma mistura que continha a erva venenosa cicuta.
Filosofia

Pitagorismo

Pitagorismo
O pitagorismo é uma escola de sábios e filósofos e uma seita religiosa fundada por Pitágoras em Crotona.
Os pitagóricos defendem a tese cosmológica de que tudo são números e a tese metempsicose que fala sobre imortalidade, reencarnação e libertação da alma.
Foi fundado como sociedade científica secreta, onde sua delação recebia punição de morte. Dentre suas doutrinas, a transmigração da alma é a mais conhecida.
Para os pitagóricos, a alma é imortal e permanece aprisionada ao corpo como penitência. Quando a alma é purificada e digna de ser liberta pelo corpo, ocorre o que conhecemos como morte carna
Filosofia

O que perguntavam os primeiros filósofos

O que perguntavam os primeiros filósofos
Por que os seres nascem e morrem? Por que semelhantes dão origem a outros semelhantes, de uma árvore nasce outra árvore, de um cão nasce outro cão, de uma mulher nasce uma criança? Por que os diferentes também parecem fazer surgir os diferentes: o dia parece fazer nascer à noite, o inverno parece fazer surgir à primavera, um objeto escuro clareia com o passar do tempo, um objeto claro escurece com o passar do tempo? Por que tudo muda? A criança se torna adulta, amadurece, envelhece e desaparece. A paisagem, cheia de flores na primavera, vai perdendo o verde e as cores no outono, até ressecar-se e retorcer-se no inverno. Por que a doença invade os corpos, rouba-lhes a cor, a força? Por que o alimento que antes me agradava, agora, que estou doente, me causa repugnância? Por que o som da música que antes me embalava, agora que estou doente, parece um ruído insuportável? Por que as coisas se tornam opostas ao que eram? A água do copo, tão transparente e de boa temperatura, torna-se uma barra dura e gelada, deixa de ser líquida e transparente para tornar-se sólida e acinzentada. Mas, também, por que tudo parece repetir-se? Depois do dia, à noite; depois da noite, o dia. Depois do inverno, a primavera, depois da primavera, o verão, depois deste, o outono e depois, novamente o inverno. De dia, o sol; à noite, a lua e as estrelas. Na primavera, o mar é tranqüilo e propício à navegação; no inverno, tempestuoso e inimigo dos homens. O calor leva as águas para o céu e as traz de volta pelas chuvas. Ninguém nasce adulto ou velho, mas sempre criança, que se torna adulto e velho. Sem dúvida, a religião, as tradições e os mitos explicavam todas essas coisas, mas suas explicações já não satisfaziam aos que interrogavam sobre as causas da mudança, da permanência, da repetição, da desaparição e do ressurgimento de todos os seres. Haviam perdido força explicativa, não convenciam nem satisfaziam a quem desejava conhecer a verdade sobre o mundo.
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