terça-feira, 19 de junho de 2007

MODELO DE CARTA DE INTENÇÃO PARA O CURSO DE EXTENSÃO

Carta de Intenção


Rio Branco-Ac, 19 de junho de 2007



Eu, Eudmar Nunes Bastos, graduando do Curso de História Noturno, com a matrícula 200724035, da Universidade Federal do Acre - UFAC, de Rio Branco, Acre, atesto o interesse em participar do Curso de Extensão em Arqueologia, que será realizado do dia 26 a 30 de junho e de 02 a 05 de julho no Departamento de Filosofia e Ciências Sociais desta IFES.
Deste já agradeço,

Atenciosamente,


Eudmar Nunes Bastos
RG XXXXXXX SSP AC

Yin Yang

Yin Yang
É um conceito da filosofia oriental, que representa o equilíbrio de forças opostas, complementares. A visão que os chineses têm do Yin Yang é de que, ele rege desde a grandiosidade do universo até a mais microscópica das células. O símbolo utilizado por essa crença é muito famoso, e tem o seguinte significado; o lado preto é o Yang que já contém uma semente de Yin, representado pelo círculo branco. Já o lado branco é o Yin e que contém o Yang, representado pelo círculo preto. Segundo os filósofos orientais, o Yin e Yang regem os cinco elementos da natureza: terra (yin), metal (yin), água (yin), madeira (yang) e fogo (yang). Eles dizem que a saúde depende da harmonia dessas forças opostas, que geram a energia vital para a vida. Tal conceito é levado a sério na medicina chinesa mais tradicional. Para os chineses, o excesso de trabalho, de estudo, de comida, cigarro, bebida e a falta de respeito com os ritmos da natureza também geram doenças. Os princípios do Yin e Yang estão registrados no Livro do Imperador Amarelo, do ano de 2.695 a.C. Por isso, é fundamental exercícios, boa alimentação, repouso e alegria de viver para manter o equilíbrio e preservar a saúde.
Filosofia

Utopia

Utopia
Utopia é a emancipação social das suas mais variadas formas, visando a liberdade e a transformação positiva da sociedade.
Segundo Thomas Morus o termo utopia foi forjado a partir de duas palavras Gregas “Ou e Topos” “um bom lugar”, refiria-se a utopia como um lugar ideal de sociedade igualitária, permanecendo por dois séculos.
A partir do final século XVII, adquiriu um sentido depreciativo que existe até hoje. Segundo o dicionário Michaelis, Utopia é o que está fora da realidade, não foi e nem será realizado. Morus retoma a filosofia Grega Clássica de estado ideal aprofundada na república de Platão, inaugura o ciclo de textos ficcionais destacando-se T. Capanella (1602) com a obra Cidade do sol. No decorrer do século XIX, alguns autores propuseram versões obsessivamente técnicas de cidades utópicas, tendo em vista o pensamento utópico como denúncia. Depois da I Guerra Mundial o utopísmo foi substituído por obras de ficção científica que em nada se aproximam com o que se publicavam nos dois séculos precedentes. È possível estabelecer uma razão entre utopia e corrente de pensamento, pois o processo civilizatório é entendido como processo da liberdade e consciência da mesma. Na antiutopia o universo manifesta-se de múltiplas formas, tendo o entendimento de que a essência humana e as realizações sociais são imutáveis, podendo ela ser completada, fruída, mas não mudada.
Em relação a mil-utopias a razão utópica estava associada à ação, ao questionamento do fato e do dado, a compreensão não era suficiente, era necessária à realização do desejo. A realização da utopia foi lenta e parcial, pois houve muitas estagnações em seu percurso sendo considerada como uma coisa virtual. A antecipação criativa do conhecimento científico era a verdadeira utopia, onde se visava à emancipação social. Impondo um novo padrão de tolerância e liberdade, conquistando uma democracia representativa onde a mesma se extravasava em uma democracia participativa, tendo avanços sobre a dominação e os privilégios detidos pela minoria. Surgindo um sentimento libertário e novas formas de mobilidade social e fraternal, visando que um novo mundo seria possível. Devemos considerar a utopia como lugar ideal de vida na tentativa de buscar melhores condições favorecidas pelo topus ou pela sua perfeição. Na literatura a noção de utopia se faz presente em narrativas ocasionando mudanças na busca de um ideal.
Podemos extrair um exemplo ideal no Pentateuco. O povo de Israel vivia sob o julgo do rei do Egito e Deus, por intermédio de Moisés, retirou os cativos e os guiou pelo deserto por 40 anos até a terra prometida “Canaã”. Outro exemplo de topus ideal são as viagens realizadas durante o expansionismo europeu além do interesse econômico havia também o desejo de encontrar o paraíso perdido idealizado por eles. Há tempos atrás muitos não acreditavam que um simples toque no teclado de computador poderia abrir um universo de informações. BUSH (1945) já na década de 40, apesar de não usar a palavra descreveu a idéia de hipertexto, explicava que nossa maneira natural de pensar e de considerar um assunto é por associação, captamos conexões entre as coisas e nossos pensamentos que tomam a forma de redes, essa é a idéia original que está por trás do www.No início dos anos 70 a evolução da informática viabilizou um salto significativo na capacidade de informações, a rede começa a se tornar complexa, mais o hipertexto era e ainda é um adolescente, contudo o homem em sua insaciável busca de sua utopia criou e continua aperfeiçoando a cada dia, ou seja, enquanto existir a humanidade existirá utopia, pois o homem está sempre à procura de algo ideal, seja aqui ou no plano espiritual. Muito do que era utopia há 50 anos hoje está realizado e tudo que é utopia hoje quem sabe não se realizará amanhã. ALZIMAR LAHAN DIREITO B9-04 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Cattani, A.D.autonomia. in: Cattani, A.D.(org) Dicionário crítico sobre trabalho e tecnologia. Http://web.cip.com.br/dgz/dez02/Art_06.htm (A informação e o paradigma olográfico: a Utopia de Vannevar Bush).
Filosofia

Tales de Mileto

Tales de Mileto
Tales de Mileto nasceu em Mileto, na Ásia Menor, atual Turquia, entre 600 e 550 a.C. Ele vendia azeite nas cidades do litoral do Mediterrâneo. Tales foi o primeiro filósofo grego a introduzir a geometria na Grécia. Tales de Mileto andava muito pela a cidade, em uma dessas andanças teve o privilégio de conhecer obras de vários matemáticos e astrônomos da região. Estudou retas e ângulos e fez demonstrações formais rigorosas do triângulo isósceles. Tales de Mileto chegou a calcular o tamanho de uma pirâmide, através do comprimento da sombra projetada pela pirâmide, e ele fazia esses cálculos em um determinado tempo, dependia do sol e do horário. Esses cálculos facilitaram muito, pois assim, não precisaria escalar cada uma. Tales de Mileto chegou a medir a pirâmide Quéops (uma das três maiores pirâmides do mundo conhecida como uma das sete maravilhas). Tales defendia a existência da água, pois ele achava que a água era o “genes”, ou seja, a origem de todas as coisas. Registrou também que tudo o que se conhece, era composto por quatro elementos: água, fogo, ar e terra. Ele também antecipou com acerto um evento astronômico que estava por acontecer, o eclipse do sol em 585 a.C. Tales ao aposentar, resolveu dedicar apenas à matemática e acabou por estabelecer os primeiros postulados básicos da geometria. Como nenhum de seus escritos chegou aos dias de hoje, suas idéias filosóficas foram conhecidas graças à obra Metafísica, de Aristóteles, que cita o filósofo.
Filosofia

Sócrates

Sócrates
Sócrates nasceu em Atenas e iniciou os estudos sobre a natureza da alma humana e a busca do conhecimento e do auto-conhecimento influenciado por Anaxágoras. É dele o famoso lema “Conhece-te a ti mesmo”. Considerado um dos fundadores da filosofia ocidental, ele também é um filósofo grego. Considerado em sua época como o mais sábio dos homens, julgava-se imbuído da missão divina de converter os cidadãos de Atenas a uma grande dose de sabedoria e de virtude. Para que as pessoas reconhecessem a sua própria ignorância, Sócrates usou o diálogo como o método. Não deixou nenhuma obra escrita. Seu pensamento só pode ser conhecido até hoje por meio das obras de Platão e Xenofonte, seus discípulos, que escreveram sobre seus ensinamentos. Platão idealizava o mestre, enquanto Xenofonte abordava as teorias socráticas de forma mais realista. Sócrates costumava também questionar as tradições gregas, entre elas os costumes diários dos cidadãos e suas crenças, inclusive nos deuses. A sua inteligência para pensar e o talento para a oratória o tornaram popular entre os jovens atenienses, o que despertou a atenção e a irritação dos cidadãos poderosos e conservadores da cidade. Denunciando-o como subversivo por não acreditar nos deuses gregos, por introduzir novos deuses e, principalmente, por corromper a juventude, foi condenado a suicidar-se bebendo uma mistura que continha a erva venenosa cicuta.
Filosofia

Pitagorismo

Pitagorismo
O pitagorismo é uma escola de sábios e filósofos e uma seita religiosa fundada por Pitágoras em Crotona.
Os pitagóricos defendem a tese cosmológica de que tudo são números e a tese metempsicose que fala sobre imortalidade, reencarnação e libertação da alma.
Foi fundado como sociedade científica secreta, onde sua delação recebia punição de morte. Dentre suas doutrinas, a transmigração da alma é a mais conhecida.
Para os pitagóricos, a alma é imortal e permanece aprisionada ao corpo como penitência. Quando a alma é purificada e digna de ser liberta pelo corpo, ocorre o que conhecemos como morte carna
Filosofia

O que perguntavam os primeiros filósofos

O que perguntavam os primeiros filósofos
Por que os seres nascem e morrem? Por que semelhantes dão origem a outros semelhantes, de uma árvore nasce outra árvore, de um cão nasce outro cão, de uma mulher nasce uma criança? Por que os diferentes também parecem fazer surgir os diferentes: o dia parece fazer nascer à noite, o inverno parece fazer surgir à primavera, um objeto escuro clareia com o passar do tempo, um objeto claro escurece com o passar do tempo? Por que tudo muda? A criança se torna adulta, amadurece, envelhece e desaparece. A paisagem, cheia de flores na primavera, vai perdendo o verde e as cores no outono, até ressecar-se e retorcer-se no inverno. Por que a doença invade os corpos, rouba-lhes a cor, a força? Por que o alimento que antes me agradava, agora, que estou doente, me causa repugnância? Por que o som da música que antes me embalava, agora que estou doente, parece um ruído insuportável? Por que as coisas se tornam opostas ao que eram? A água do copo, tão transparente e de boa temperatura, torna-se uma barra dura e gelada, deixa de ser líquida e transparente para tornar-se sólida e acinzentada. Mas, também, por que tudo parece repetir-se? Depois do dia, à noite; depois da noite, o dia. Depois do inverno, a primavera, depois da primavera, o verão, depois deste, o outono e depois, novamente o inverno. De dia, o sol; à noite, a lua e as estrelas. Na primavera, o mar é tranqüilo e propício à navegação; no inverno, tempestuoso e inimigo dos homens. O calor leva as águas para o céu e as traz de volta pelas chuvas. Ninguém nasce adulto ou velho, mas sempre criança, que se torna adulto e velho. Sem dúvida, a religião, as tradições e os mitos explicavam todas essas coisas, mas suas explicações já não satisfaziam aos que interrogavam sobre as causas da mudança, da permanência, da repetição, da desaparição e do ressurgimento de todos os seres. Haviam perdido força explicativa, não convenciam nem satisfaziam a quem desejava conhecer a verdade sobre o mundo.
Filosofia

A NASCIMENTO DA FILOSOFIA

O Nascimento da Filosofia
Os historiadores da filosofia dizem que ela possui data e local de nascimento: final do século VII e início do século VI antes de Cristo, nas colônias gregas da Ásia Menor (particularmente as que formavam uma região denominada Jônia), na cidade de Mileto. O primeiro filósofo foi Tales de Mileto. Além de possuir data e local de nascimento e de apresentar seu primeiro autor, a filosofia também possui um conteúdo preciso ao nascer: é a cosmologia. A palavra cosmologia é composta de duas outras, cosmos que significa mundo ordenado e organizado; e logia que vem da palavra logos, que significa pensamento racional, discurso racional, conhecimento. Assim, a filosofia nasce como conhecimento racional da ordem do mundo ou da Natureza. Os padres da Igreja, por sua vez, queriam mostrar que os ensinamentos de Jesus eram elevados e perfeitos, não eram superstição, nem primitivos e incultos, e por isso mostravam que os filósofos gregos estavam filiados a correntes de pensamento místico e oriental e, dessa maneira, estariam próximos do cristianismo, que é uma religião oriental. No entanto, nem todos aceitaram a tese chamada “orientalista”. E muitos, sobretudo no século XIX da nossa era, passaram a falar na filosofia como sendo o “milagre grego”. Com a palavra “milagre” queriam dizer várias coisas: • Que a filosofia surgiu inesperada e espantosamente na Grécia, sem que nada anterior a preparasse; • Que a filosofia grega foi um acontecimento espontâneo, único e sem par, como é próprio de um milagre; • Que os gregos foram um povo excepcional, sem nenhum outro semelhante a eles, nem antes nem depois deles, e por isso somente eles poderiam ter sido capazes de criar a filosofia, como foram os únicos a criar as ciências e de dar as artes uma elevação que nenhum outro povo conseguiu, nem antes nem depois deles.
Filosofia -

O MITO E A FILOSOFIA

O mito e a Filosofia
A filosofia nasceu realizando uma transformação gradual sobre os mitos gregos ou nasceu por uma ruptura radical com os mitos? O que é um mito?
Um mito é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa (origem dos astros, da Terra, dos homens, das plantas, dos animais, do fogo, da água, dos ventos, do bem e do mal, da saúde e da doença, da morte, dos instrumentos de trabalho, das raças, das guerras, do poder, etc.). A palavra mito vem do grego, mythos, e deriva de dois verbos: do verbo mytheyo (contar, narrar, falar alguma coisa para outros) e do verbo mytheo (conversar, contar, anunciar, nomear, designar). Para os gregos, mito é um discurso pronunciado ou proferido para ouvintes que recebem como verdadeira a narrativa, por que confiam naquele que narra: é uma narrativa feita em publico, na autoridade e confiabilidade da pessoa do narrador. Quem narra o mito?
O poeta-rapsodo. Quem é ele? Por que tem autoridade? Acredita-se que o poeta é um escolhido dos deuses, que lhe mostram os acontecimentos passados e permitem que ele veja a origem de todos os seres e de todas as coisas para que possa transmiti-la aos ouvintes. Sua palavra – o mito – é sagrada porque vem de uma revelação divina. O mito é, pois, incontestável e inquestionável. Quais são as diferenças entre a filosofia e mito? 1. O mito pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso, voltando-se para que era antes que tudo existisse tal como existe no presente. A filosofia, ao contrario, se preocupa em explicar como e por que, no passado, no presente e no futuro (isto é, na totalidade do tempo), as coisas são como são. 2. O mito narrava a origem através de genealogias e rivalidades ou alianças entre forças divinas sobrenaturais e personalizadas, enquanto a filosofia, ao contrario, explica a produção natural das coisas por elementos e causas naturais e impessoais. O mito fala em Urano, Ponto e Gaia; a filosofia fala em céu, mar e terra. O mito narra à origem dos seres celestes (os astros), terrestres (plantas, animais, homens) e marinhos pelos casamentos de Gaia com Urano e Ponto.A filosofia explica o surgimento desses seres por composição, combinação e separação dos quatro elementos – úmido, seco, quente e frio, ou água, terra, fogo e ar. 3. O mito não se importava com contradições, com o fabuloso e o incompreensível, não só porque esses eram traços próprios da narrativa mítica, como também porque a confiança e a crença no mito vinham da autoridade religiosa do narrador. A filosofia, ao contrario, não admite contradições, fabulação e coisas incompreensíveis, mas exige que a explicação seja coerente, lógica e racional; alem disso, a autoridade da explicação não vem da pessoa do filosofo, mas da razão, que é a mesma em todos os seres humanos.
Filosofia

IDEOLOGIA

Ideologia
Ideologia no pensamento Marxista (materialismo dialético) é um conjunto de proposições elaborado, na sociedade burguesa, com a finalidade de fazer aparentar os interesses da classe dominante com o interesse coletivo, construindo uma hegemonia daquela classe. A manutenção da ordem social requer dessa maneira menor uso da violência. A ideologia torna-se um dos instrumentos da reprodução do status e da própria sociedade. O método precípuo da ideologia é a utilização do discurso lacunar (Althusser). Nesse, uma série de proposições, nunca falsas, sugere uma série de outras, que são. Desse modo, a essência do discurso lacunar é o não dito (porém sugerido). Exemplo: 'Todos são iguais perante a lei' (verdade, numa sociedade burguesa) sugere que todos são iguais no sentido de terem oportunidades iguais (o que é falso, devido à propriedade privada dos meios de produção). Formas ideológicas correspondentes aos estágios de desenvolvimento:
estágio extensivo
<-->
liberalismo
estágio intensivo
<-->
social democracia
capitalismo contemporâneo (ou tardio, ou crise atual)
<-->
neoliberalismo
A ideologia surge na produção intelectual e acadêmica, é consolidada nas instituições e divulgada na imprensa especializada e diária (Exemplo). * * * A sociedade de elite não produz sua ideologia, 'importa' elementos da ideologia liberal, sem as condições concretas em que aquela foi produzida. A ideologia da elite adquire suas feições peculiares em decorrência desse processo.
Filosofia

DOGMATISMO

Dogmatismo
Dogmatismo é um termo usado pela filosofia e pela religião. Dogmatismo é toda doutrina que afirma a capacidade do homem de atingir a verdade absoluta e indiscutível. Na religião, corresponde ao conjunto de dogmas e na filosofia é o pensamento contrário à corrente do ceticismo que contesta a possibilidade de conhecimento total da verdade. É uma espécie de fundamentalismo intelectual onde expressa verdades que não são sujeitas a revisão ou crítica. Assim como o realismo, o dogmatismo é a atitude natural do homem face ao mundo onde a percepção de um objeto o leva a crer na existência do mesmo, sem dúvida. O dogmatismo corresponde à atitude de todo aquele que crê que o homem tem meios para atingir a verdade não se confrontando com a dúvida e não problematizando o conhecimento. Ao longo da história o desenvolvimento de dogmas e doutrinas tem afetado as tradições, instituições e práticas religiosas. Na antiguidade, o termo dogma de origem grega significava aparência e expressava uma opinião, crença ou algo que parecia ser, mas, já existiam filósofos dogmáticos como Parmênides, Platão e Aristóteles que se recusam a crer nas verdades estabelecidas. O dogmatismo filosófico pode ser entendido como a possibilidade de conhecer a verdade, a confiança nesse conhecimento e a submissão a essa verdade sem questionamento. No século XVIII, o dogmatismo racionalista prega confiança na razão a fim de se chegar a verdades. Em crítica à razão, o filósofo Immanuel Kant faz oposição entre o criticismo, o dogmatismo e o empirismo que se diferencia por reduzir o conhecimento à experiência. Para ele o dogmatismo é toda atitude de conhecimento.
Filosofia

CONHECIMENTO

Conhecimento
Conhecimento é o ato de compreender algo usando o raciocínio. É fundado com base na fé, na razão, na cultura ética e moral, na estética e na experimentação. Pode ser compreendido pelo sujeito que conhece, pelo objeto a ser conhecido e pela imagem. Há alguns tipos de conhecimento: Conhecimento Empírico que é o modo comum de se conhecer sem que haja procura ou reflexão; Conhecimento Científico que se preocupa em analisar e sintetizar explicações e soluções; Conhecimento Filosófico que é adquirido quando se procura respostas para interrogações e questionamentos; Conhecimento Teológico que é adquirido como revelação divina pela fé.
Filosofia

AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA FIOSOFIA NASCENTE

As principais características da Filosofia Nascente
Podemos apontar como principais condições históricas do surgimento da filosofia na Grécia: • As viagens marítimas – que permitiram aos gregos descobrir que os locais que os mitos diziam habitados por deuses, titãs e heróis eram, na verdade, habitados por outros seres humanos; e que as regiões dos mares que os mitos diziam habitadas por monstros e seres fabulosos não possuíam nem monstros nem seres fabulosos. As viagens produziram o desencantamento ou a desmistificação do mundo, que passou, assim, a exigir uma explicação sobre sua origem, explicação que o mito já não podia oferecer; • A invenção do calendário – que é uma forma de calcular o tempo segundo as estações do ano, as horas do dia, os fatos importantes que se repetem, revelando, com isso, uma capacidade de abstração nova, ou uma percepção do tempo como algo natural e não como um poder divino incompreensível; • A invenção da moeda – que permitiu uma forma de troca que não se realiza através das coisas concretas ou dos objetos concretos trocados por semelhança, mas uma troca abstrata, uma troca feita pelo cálculo do valor semelhante das coisas diferentes, revelando, portanto, uma nova capacidade de abstração e de generalização; • O surgimento da vida urbana – com predomínio do comércio e do artesanato, dando desenvolvimento a técnicas de fabricação e de troca, e diminuindo o prestígio das famílias da aristocracia proprietárias de terras, por quem e para quem os mitos foram criados; • A invenção da escrita alfabética – que, como a do calendário e a da moeda, revela o crescimento da capacidade de abstração e de generalização, uma vez que a escrita alfabética ou fonética, diferentemente de outras escritas – como, por exemplo, os hieróglifos dos egípcios ou os ideogramas dos chineses –, supõe que não se represente uma imagem da coisa que está sendo dita, mas a idéia dela, o que dela se pensa e se transcreve; • A invenção da política – que introduz três aspectos novos e decisivos para o nascimento da filosofia: 1. A idéia da lei como expressão da vontade de uma coletividade humana que decide por si mesma o que é melhor para si e como ela definirá suas relações internas. 2. O surgimento de um espaço público que faz aparecer um novo tipo de palavra ou de discurso, diferente daquele que era proferido pelo mito. 3. A política estimula um pensamento e um discurso que não procuram ser formulados por seitas secretas dos iniciados em mistérios sagrados, mas que procuram, ao contrário, serem públicos, ensinados, transmitidos, comunicados e discutidos.
Filosofia

AS CONDIÇÕES HOSTÓRICAS PARA O SURGIMENTO DA FILOSOFIA

As condições históricas para o surgimento da Filosofia
Podemos apontar como principais condições históricas do surgimento da filosofia na Grécia: • As viagens marítimas – que permitiram aos gregos descobrir que os locais que os mitos diziam habitados por deuses, titãs e heróis eram, na verdade, habitados por outros seres humanos; e que as regiões dos mares que os mitos diziam habitadas por monstros e seres fabulosos não possuíam nem monstros nem seres fabulosos. As viagens produziram o desencantamento ou a desmistificação do mundo, que passou, assim, a exigir uma explicação sobre sua origem, explicação que o mito já não podia oferecer;
• A invenção do calendário – que é uma forma de calcular o tempo segundo as estações do ano, as horas do dia, os fatos importantes que se repetem, revelando, com isso, uma capacidade de abstração nova, ou uma percepção do tempo como algo natural e não como um poder divino incompreensível;
• A invenção da moeda – que permitiu uma forma de troca que não se realiza através das coisas concretas ou dos objetos concretos trocados por semelhança, mas uma troca abstrata, uma troca feita pelo calculo do valor semelhante das coisas diferentes, revelando, portanto, uma nova capacidade de abstração e de generalização;
• O surgimento da vida urbana – com predomínio do comercio e do artesanato, dando desenvolvimento a técnicas de fabricação e de troca, e diminuindo o prestigio das famílias da aristocracia proprietária de terras, por quem e para quem os mitos foram criados;
• A invenção da escrita alfabética – que, como a do calendário e a da moeda, revela o crescimento da capacidade de abstração e de generalização, uma vez que a escrita alfabética ou fonética, diferentemente de outras escritas – como, por exemplo, os hieróglifos dos egípcios ou os ideogramas dos chineses –, supõe que não se represente uma imagem da coisa que está sendo dita, mas a idéia dela, o que dela se pensa e se transcreve;
• A invenção da política – que introduz três aspectos novos e decisivos para o nascimento da filosofia: 1. A idéia da lei como expressão da vontade de uma coletividade humana que decide por si mesma o que é melhor para si e como ela definirá suas relações internas. 2. O surgimento de um espaço publico que faz aparecer um novo tipo de palavra ou de discurso, diferente daquele que era proferido pelo mito. 3. A política estimula um pensamento e um discurso que não procuram ser formulados por seitas secretas dos iniciados em mistérios sagrados, mas que procuram, ao contrario, ser públicos, ensinados, transmitidos, comunicados e discutidos.
Filosofia

O LEGADO DA FILOSOFIA GREGA PARA O OCIDENTE EUROPEU

O LEGADO DA FILOSOFIA GREGA PARA O OCIDENTE EUROPEU
Por causa da colonização européia das Américas, nós também fazemos parte – ainda que de modo inferiorizado e colonizado – do Ocidente europeu e assim também somos herdeiros do legado que a filosofia grega deixou para o pensamento ocidental europeu. Desse legado, podemos destacar como principais contribuições as seguintes: • A idéia de que a Natureza opera obedecendo a leis e princípios necessários e universais, isto é, os mesmos em toda parte e em todos os tempos. A lei da gravitação afirma que todo corpo, quando sofre a ação de outro, produz uma reação igual e contrária que pode ser calculada usando elementos da massa do corpo afetado, a velocidade e o tempo com que à ação e a reação se deram. Essa lei é necessária, isto é, nenhum corpo do Universo escapa dela e pode funcionar de outra maneira que não desta; e esta lei é universal, isto é, é válida por todos os corpos em todos os tempos e lugares. • A idéia de que as leis necessárias e universais da Natureza podem ser plenamente conhecidas pelo nosso pensamento não são conhecimentos misteriosos e secretos, que precisariam ser revelados por divindades, mas são conhecimentos que o pensamento humano, por sua própria força e capacidade, pode alcançar. • A idéia de que nosso pensamento também opera obedecendo a leis, regras e normas universais e necessárias, segundo as quais podemos distinguir o verdadeiro do falso. • A idéia de que as práticas humanas, a ação moral, a política, as técnicas e as artes dependem da vontade livre, da deliberação e da discussão, da nossa escolha passional (ou emocional) ou racional, de nossas preferências, segundo certos valores e padrões, foram estabelecidos pelos próprios seres humanos e não por imposições misteriosas e incompreensíveis, que lhes teriam sido feitas por forças secretas, invisíveis, sejam elas divinas ou naturais, e impossíveis de serem conhecidas. • A idéia de que os acontecimentos naturais e humanos são necessários, porque obedecem a leis naturais ou da natureza humana, também podem ser contingentes ou acidentais, quando dependem das escolhas e deliberações dos homens, em condições determinadas. Um dos legados mais importantes da filosofia grega é, portanto, essa diferença entre o necessário e o contingente, pois ela nos permite evitar o fatalismo – “tudo é necessário, temos que nos conformar e nos resignar” –, mas também evitar a ilusão de que podemos tudo quanto quisermos, se alguma força extra-natural ou sobrenatural nos ajudar, pois a natureza segue leis necessárias que podemos conhecer e nem tudo é possível, por mais que queiramos. • A idéia de que os seres humanos, por natureza, aspiram ao conhecimento verdadeiro, a felicidade, a justiça, os seres humanos não vivem nem agem cegamente, criam valores pelos quais dão sentido as suas vidas e as suas ações. A filosofia surge, portanto, quando alguns gregos, admirados e espantados com a realidade, insatisfeitos com as explicações que a tradição lhes dera, começaram a fazer perguntas e buscar respostas para elas, demonstrando que o mundo e os seres humanos, os acontecimentos e as ações humanas podem ser conhecidas pela razão humana, e que a própria razão é capaz de conhecer a si mesma. Em suma, a filosofia surgiu quando se descobriu que a verdade do mundo e dos humanos não era algo secreto e misterioso, que precisasse ser revelado por divindades a alguns escolhidos, mas, ao contrário, podia ser conhecida por todos, através da razão, que é a mesma em todos; quando se descobriu que tal conhecimento depende do uso correto da razão ou do pensamento e que, além da verdade poder ser conhecida por todos, podia, pelo mesmo motivo, ser ensinada ou transmitida.

A FILOSOFIA GREGA

A Filosofia Grega
A filosofia, entendida como aspiração ao conhecimento racional, lógico e sistemático da realidade natural e humana, da origem e causas do mundo e de suas transformações, da origem e causas das ações humanas e do próprio pensamento, é um fato tipicamente grego. Evidentemente, isso não quer dizer, de modo algum que outros povos, tão antigos quanto os gregos, como os chineses, o hindus, os japoneses, os árabes, os persas, os hebreus, os africanos ou os índios da América, não possuíam sabedoria, pois possuíam e possuem. Não quer dizer que todos esses povos não tivessem desenvolvido o pensar e as formas de conhecimento da Natureza e dos seres humanos, pois desenvolveram e desenvolvem. Os chineses desenvolveram um pensamento muito profundo sobre a existência de coisas, seres e ações contrárias ou opostas, que formam a realidade. Deram às oposições o nome de dois princípios: Yin e Yang. Yin é o principio feminino passivo na Natureza, representado pela escuridão, o frio e a umidade; Yang é o principio masculino ativo na Natureza, representado pela luz, o calor e o seco. Os dois princípios se combinam e formam todas as coisas, por isso, são feitas de contrários ou de oposições. O mundo, portanto, é feito da atividade masculina e da passividade feminina. Já no pensamento grego, por exemplo, o próprio Pitágoras diz que a Natureza é feita de um sistema de relações ou de proporções matemáticas produzidas a partir da unidade (o numero 1 e o ponto), da oposição entre os números pares e impares, e da combinação entre as superfícies e os volumes (as figuras geométricas), de tal modo que essas proporções e combinações apareçam para nossos órgãos dos sentidos sob a forma de qualidades contrárias: quente-frio, grande-pequeno, seco-úmido, áspero-liso, claro-escuro, duro-mole, etc., para Pitágoras, o pensamento alcança a realidade em sua estrutura matemática enquanto nossos sentidos ou nossa percepção alcançam o modo como à estrutura matemática da Natureza aparece para nós, isto é, sob a forma de qualidades opostas. A filosofia é um modo de pensar e exprimir os pensamentos que surgiu especificamente com os gregos e que, por razões históricas e políticas, tornou-se, depois, o modo de pensar e de se exprimir predominante da chamada cultura européia ocidental, da qual, em decorrência da colonização portuguesa do Brasil, nós também participamos. Através da filosofia, os gregos instituíram para o Ocidente europeu as bases e os princípios fundamentais do que chamamos de razão, racionalidade, ciência, ética, política, técnica, arte. Aliás, basta observarmos que palavras como lógica, técnica, ética, política, monarquia, anarquia, democracia, física, zoológico, farmácia, entre muitas outras, são palavras gregas, para percebemos a influência decisiva e predominante da filosofia grega sobre a formação do pensamento e das instituições das sociedades européias ocidentais.

A CAIXA DE PANDORA

A Caixa de Pandora
Segundo a mitologia grega, Prometeu criou o homem de argila e surrupiou a chama sagrada do Deus Sol (Hélio) para lhe dar um sopro de vida. A intenção era dar origem a um ser que ajudaria sua mãe Gáia (terra). Além de imortal o homem também era assexuado, tinha uma reprodução rápida. Sob as ordens de Zeus, Prometeu foi retido e condenado a ficar acorrentado no alto de uma montanha, lugar aonde todos os dias um corvo gigante vinha comer-lhe as vísceras, essas, eram regeneradas à noite, ficando assim condenado a sentir dores por toda a eternidade. Mas antes de ser preso ele deixou com seu irmão Epmeteu uma caixa que continha todos os males que poderiam enlouquecer o homem, pedindo-lhe que não permitisse ninguém se aproximar dela. Quando os homens começaram a devastar a Terra e, com intuito de castigá-los, os deuses se reuniram e criaram a primeira mulher, deram a ela o nome de Pandora e a incumbiram de seduzir Epmeteu e abrir a caixa. (Neste período os deuses não moravam no Olimpo, mas em cavernas). Depois que seduziu Epmeteu, eles se amaram, então ele caiu em sono profundo. Foi quando Pandora se aproximou da caixa e a abriu, dela saiu males como doenças, mentira, velhice, inveja, guerra, morte, foi tão assustador que ela teve medo e fechou a caixa antes que saísse o último dos males (o mal que acabaria com a esperança).
Filosofia

segunda-feira, 18 de junho de 2007

PERÍODO NEOLÍTICO

Período Neolítico
No período Neolítico, o homem aprendeu a polir a pedra. A partir de então, conseguiu produzir instrumentos (lâminas de corte, machados, serras com dentes de pedra) mais eficientes e mais bem acabados. Empurrado pela necessidade, já que a caça e coleta tornaram-se escassas, o homem descobriu uma forma nova de obter alimentos: a agricultura. Com a prática da agricultura, o homem passou a necessitar de recipientes em que pudesse armazenar, conservar e cozinhar os cereais. Em resposta a essa necessidade, inventou a cerâmica: o barro modelado e cozido, usado para produzir jarros, potes, vasos e panelas. Semeando a terra, criando gado, produzindo o próprio alimento, o homem não tinha mais porque mudar constantemente de lugar. Tornou-se então sedentário. Ao mesmo tempo, passou a usar fibras vegetais e pêlos de animais para fazer tecidos de algodão ou lã.Devido ao aumento da produção de alimentos surgiram as primeiras aldeias e desenvolveu-se a vida comunitária. As moradias começaram a ser feitas de barro, madeira e pedra.
Pré-História - História Geral

CONCEITOS BÁSICOS DO MARXISMO

Conceitos básicos do Marxismo
Definir claramente o sentido de Socialismo, hoje em dia, não constitui tarefa das mais simples. Essa dificuldade pode ser creditada à utilização ampla e diversificada deste termo, que acabou por gerar um terreno bastante propício a confusões. Constantemente encontramos afirmações de que os comunistas lutam pelo socialismo, assim como também o fazem os anarquistas, os anarco-sindicalistas, os sociais-democratas e até mesmo os próprios socialistas. A leitura de jornais vai nos informar que os governos Cubano, Chines, Vietnamita, Alemão, Austríaco, Ingles, Francês, Sueco entre outros, proclamam-se socialistas. Caberia então perguntar o que é que vem a ser este conceito, tão vasto, que consegue englobar coisas tão dispares.
A História das Idéias Socialistas possui alguns cortes de importância. O primeiro deles é entre os socialistas Utópicos e os socialistas Científicos, marcado pela introdução das idéias de Marx e Engels no universo das propostas de construção da nova sociedade. O avanço das idéias marxistas consegue dar maior homogenidade ao movimento socialista internacional.
Pela primeira vez, trabalhadores de países diferentes, quando pensavam em socialismo, estavam pensando numa mesma sociedade - aquela preconizada por Marx - e numa mesma maneira de chegar ao poder. As idéias de Karl Marx e Friedrich Engels As teses apresentadas por Marx e Engels levaram a uma total modificação do caminho que vinha sendo percorrido pelas idéias socialistas e constituíram a base do socialismo moderno. Apesar de obras anteriores, é o Manifesto do Partido Comunista que inova definitivamente o ideário socialista. A partir de sua publicação em 1848, tanto Marx quanto Engels aprofundaram e detalharam, em suas demais obras, suas concepções sobre a nova sociedade e sobre a História da humanidade.
Antes de qualquer coisa, devemos fugir à idéia de que anteriormente a Marx existissem apenas trevas. O que há de genial no trabalho de Marx é sua aguçada visão da História e dos movimentos sociais e a utilização de instrumentos de análise que ele próprio criou. Marx se serve de três principais correntes do pensamento que se vinham desenvolvendo, na Europa, no século passado, coloca-as em relação umas com as outras e as completa em suas obras. Sem a inspiração nestas três correntes, admite o próprio Marx, a elaboração de suas idéias teria sido impossível. São elas: a dialética, a economia política inglesa e o socialismo. Para Marx o movimento dialético não possui por base algo espiritual mas sim algo material. O materialismo dialético é o conceito central da filosofia marxista, mas Marx não se contentou em introduzir esta importante modificação apenas no terreno da filosofia. Ele adentrou no terreno da História e ali desenvolveu uma teoria científica: O materialismo histórico. O materialismo histórico, a concepção materialista da história desenvolvida por Marx e Engels, é uma ruptura à História como vinha sendo estudada até então. A história idealista que dominava até então. A história idealista que dominava até aquela época chamava-se de História da Humanidade ou História da Civilização a algo que não passava de mera seqüência oredenada de fatos histórico relativos às religiões, impérios, reinados, imperadores, reis e etc.
Para Marx as coisas não funcionavam desta maneira. Em primeiro lugar, como materialista, interessava-lhe descobrir a base material daquelas sociedades, religiões, impérios e etc. A ele importava saber qual era a base econômica que sustentava estas sociedades: quem produzia, como produzia, com que produzia, para quem produzia e assim por diante. Foi visando isto que ele se lançou ao estudo da Economia Política, tomando como ponto de partida a escola inglesa cujos expoentes máximos eram Adam Smith e David Ricardo. Em segundo lugar uma vez que a base filosófica de todo o pensamento marxista (e, portanto, também de sua visão de história) era o materialismo dialético, Marx queria mostrar o movimento da história das civilizações enquanto movimento dialético.
A teoria da História de Marx e Engels foi elaborada a partir de uma questão bastante simples. Examinando o desenvolvimento histórico da Humanidade, pode-se facilmente notar que a filosofia, a religião, a moral, o direito, a indústria, o coméricio etc., bem como as instituições onde estes valores são representados, não são sempre entendidos pelos homens da mesma maneira. Este fato é evidente: A religião na gécia não é vista da mesma maneira que a religião em nossos dias, assim como a moral existente durante o Império Romano não é a mesma moral existente durante a idade média. O Texto acima foi extaido do livro " O que é Socialismo". Escrito por Arnaldo Spindel. Editora Brasiliense, 4º edição
Sociologia

A ORIGEM DO HOMEM

A Origem do Homem
O surgimento do homem "A maior proeza recente da Ciência foi a descoberta de que os primeiros homens possivelmente surgiram na África e eram negros”. Isso porque, segundo os especialistas, os mais antigos genes existentes se encontram no organismo dos pigmeus. Não há comprovação científica atestando que os primeiros homens surgiram na África e sim uma teoria.

PERÍODO PALEOLÍTICO

Período Paleolítico

A chamada Antiga Idade da Pedra ou Idade da Pedra Lascada marca o primeiro e mais longo período da História, pois abrange os tempos desde o aparecimento do homem até aproximadamente 12 a 10 mil anos atrás.

Sua denominação provém do uso da pedra lascada como instrumento de trabalho predominante nesse período. Estes instrumentos, embora rudimentares, representavam naquele momento histórico um avanço tecnológico, pois o homem, através do seu trabalho, utilizando sua capacidade racional, fabricava suas primeiras ferramentas.

O Paleolítico é marcado também pelo fenômeno da glaciação (ação exercida sobre a superfície da Terra pelas geleiras). O predomínio do clima frio fez com que o homem vivesse em cavernas e conquistasse o controle sobre o fogo, fator decisivo para sua sobrevivência. O domínio do fogo possibilitou ao homem do Paleolítico uma melhoria significativa em sua qualidade de vida, na medida em que lhe permitiu afugentar animais selvagens, assar sua carne e aquecer-se do frio rigoroso.

O homem torna-se um "criador" e começa a se distinguir dos outros animais através do uso da razão e da ação sobre a natureza.

Nesse momento, o homem ainda vivia em bandos, sua vida era nômade, baseada em uma economia coletora que consistia na caça, na pesca e na coleta. O homem aproveita os recursos que a natureza lhe oferece para garantir seu sustento através da cooperação, da ação em conjunto e, principalmente, do aprendizado social. Nenhum homem nasce sabendo caçar, proteger-se do frio e dos outros animais, ou ainda, construir abrigos, ferramentas e utensílios. Somente através da observação e da aprendizagem o homem foi capaz de elaborar seus conhecimentos e fazer a sua própria história.

Portanto, a união e o trabalho coletivo tornavam-se necessários para a sobrevivência do grupo. Desta forma, podemos observar, na organização das comunidades primitivas, a divisão sexual das tarefas: as mulheres dedicavam-se à coleta e à educação das crianças, enquanto os homens saíam à caça. No período Paleolítico, as mulheres e as crianças encontravam-se em pé de igualdade com os homens, não havendo qualquer distinção, de forma que as tarefas eram divididas apenas com a finalidade de garantir a organização do trabalho comunitário. Sua religião, portanto, foi caracterizada pela ausência de deuses. Possuía um caráter animista (acreditavam em forças da natureza), já que a crença em um deus significaria a existência de um ser superior, contrariando a idéia de igualdade social.

IDADE DOS METAIS

Idade dos Metais

No final do Período Neolítico, o homem aperfeiçoa os seus instrumentos através do uso da metalurgia. Os artefatos de pedra polida serão substituídos por ferramentas de metal, por volta do ano 5000 a.C., inaugurando a chamada Idade dos Metais. O domínio da técnica de fundição dos metais representa um grande avanço científico alcançado pelos homens naquele período. O primeiro metal utilizado pelo homem foi o cobre; posteriormente, através da fusão do cobre com o estanho, o homem obteve o bronze.

O processo de desenvolvimento da metalurgia culminou finalmente com a utilização do ferro. Porém, sendo o ferro um metal escasso e mais difícil de ser fundido, só foi obtido por volta de 1500 a.C. e dominado somente por alguns povos. Eles aproveitaram o ferro para a utilização de seus armamentos afirmando sua superioridade militar.

Vale lembrar que nem todos os homens dominavam plenamente as técnicas de fundição; por este motivo, os instrumentos fabricados de pedra continuaram predominando em várias comunidades. Além disso, a prática da metalurgia não deveria ser realizada por todos os homens da comunidade. A complexidade desta atividade exigia a divisão do trabalho entre agricultores e artesãos, por isso somente as comunidades que produzissem o excedente de alimentos é que poderiam organizar tal divisão de tarefas.

EVOLUCIONISMO

Evolucionismo
Segundo o evolucionismo, o homem é o resultado final de uma longa evolução, que começou há cerca de cinco milhões de anos com o mais antigo dos hominídeos: o Australopithecus. O Australopithecus adulto tinha um modo de andar e uma arcada dentária semelhante ao dos seres humanos atuais. O volume de seu crânio, no entanto, era quase três vezes menor do que o nosso. Há cerca de dois milhões de anos, ele desapareceu da Terra, por causas ainda desconhecidas pelos cientistas. Nesse mesmo período, segundo pesquisas, começou a surgir o Homo habilis, que possuía um crânio maior, com cerca de 800 centímetros cúbicos: um claro sinal do desenvolvimento do cérebro. O Homo habilis conseguia fazer utensílios de pedra, inclusive armas, com as quais podia caçar animais, o que lhe permitiu incluir a carne na sua dieta. Há cerca de 1,5 milhões de anos surgiu o Homo erectus, um descendente direto do Homo habilis. Seu corpo e crânio eram maiores (cerca de 900 centímetros cúbicos), sabia usar, também, o fogo, vivia em cavernas e conseguia construir elaborados instrumentos de pedra. Finalmente, há cerca de 200 mil anos, surgiu o Homo sapiens, cujo crânio media 1.500 centímetros cúbicos. Ele é o nosso antepassado mais próximo, e foi o que melhor soube transformar a natureza em seu benefício.

CRIACIONISMO

Criacionismo
No princípio criou Deus os céus e a terra. (Gêneses 1:1) Este versículo é o mais importante e fundamental de todos. Quando cremos de fato neste versículo, temos pouca dificuldade em crer em todo o restante da palavra de Deus. A teoria do Criacionismo tem sido baseada no livro de Gênesis capítulo primeiro. Teoria defendida por católicos, evangélicos (protestantes) entre outros... Segundo a bíblia o ser humano foi criado por Deus o que rebate diretamente todas as demais teorias inventadas pelos homens acerca de sua origem. A teoria do criacionismo vem adquirindo cada vez mais adeptos, embora ainda existam vários cientistas que tentam provar que a teoria do evolucionismo é realmente a teoria correta a cerca do Surgimento do homem.

UM POUCO DE HISTÓRIA

A Pré-História
Nos tempos primitivos não havia documentos escritos sobre a vida nem sobre o homem. Esse período é chamado de pré-história e o que se conhece a seu respeito baseia-se nos objetos que restam dessa época. A Pré-história divide-se em Idade da Pedra, do Bronze e do Ferro. A Idade da Pedra foi dividida em dois períodos: Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada e Neolítico ou Idade da Pedra Polida. O período que iremos estudar é o Paleolítico, a etapa mais antiga da Pré-história, ou seja, a mais antiga da evolução do homem, essa época começou há cerca de dois milhões de anos e terminou há cerca de dez mil anos. Nessa época ocorreu uma importante evolução física no homem, surgiram os primeiros homens modernos, isto é, da espécie Homo sapiens, acompanhada de evolução cultural, que dura até os nossos dias. O período Paleolítico ou Pedra Lascada se dividiu em três etapas: Inferior, Médio e Superior. Seu desenvolvimento está ligado às quatro fases da Era Glacial (períodos muito frios), separadas por intervalo de clima temperado, parecido com o atual, conhecido como era interglacial. O período da Pedra Lascada ou Paleolítico dividiu-se em três fases: inferior, médio e superior. 1- O que foi o Paleolítico e como viviam os homens nesse período (principais características). Paleolítico é o primeiro e o mais extenso período que conhecemos da história da humanidade. Neste período surgem os primeiros hominídeos antepassados do homem moderno. Os homens paleolíticos foram se diferenciando sempre mais dos seus antepassados. Com o desenvolvimento da mente e a acumulação de experiências e conhecimentos, os homens primitivos foram aperfeiçoando seus instrumentos, utensílios domésticos e armas, suas técnicas e meios de subsistência. Desenvolveram também sua vida em sociedade, suas atitudes e hábitos sociais, como a vida familiar, a vida em grupos, a participação coletiva, neste período introduziram cerimônias religiosas, aperfeiçoaram a arte, o artesanato, passaram a construir casas e abrigos, a fazer agasalhos, descobriram o fogo e inventaram os meios de comunicação e transporte.Neste período surgem os primeiros hominídeos antepassados do homem moderno. Vejamos as suas principais características: a) Alimentação
Os homens paleolíticos ainda não produziam seus alimentos, não plantavam e nem criavam animais. Eles retiravam os alimentos da natureza. Coletavam frutos, grãos e raízes, pescavam e caçavam animais. Os homens paleolíticos se alimentavam da caça, da pesca e da coleta de frutas e raízes silvestres. b) Os instrumentos ou ferramentas
Os instrumentos ou ferramentas do paleolítico eram de pedra, madeira ou osso. A técnica usada para fabricar esses instrumentos era de bater na pedra de maneira a lhe dar a forma adequada para cortar, raspar ou furar.
Os principais instrumentos foram os machados de mão, pontas de flecha, pequenas lanças, arpões, anzóis e mais tarde agulhas de osso, arcos e flechas. Os homens paleolíticos fabricavam seus instrumentos de pedras, ossos e madeira e faziam uma grande variedade de instrumentos como lanças, lâminas, ponta de flechas, martelos, etc. Habitação
Os homens do Paleolítico viviam de uma maneira muito primitiva, em grupos nômades, ou seja, se deslocavam constantemente de região para região em busca de alimentos. Habitavam cavernas, copas de árvores, saliências rochosas ou tendas feitas de galhos e cobertas de folhas ou de pele de animais. Os homens do paleolítico utilizavam diversos tipos de moradia como cavernas, tendas feitas de pele de animais e cabanas feitas de galhos e folhas de árvores. c) Religião
O homem divinizava as forças da natureza, acreditavam na vida após a morte, enterravam seus mortos debaixo de grandes lajes de pedra suspensas, de nome sambaqui, com suas roupas, armas, enfeites e oferendas. Também adoravam deusas que representavam a fecundidade, pois uma das principais preocupações do homem primitivo era a conservação da espécie humana. d) Vestuário
As roupas eram feitas de pele de animais, as mulheres faziam as vestimentas que eram coloridas e tinham vários enfeites.
Elas limpavam e curtiam essas peles até deixá-las bem macias. Usavam agulha de osso e fios de costura eram tendões, tripas secas ou tirinhas de couro. Também faziam jóias e adornos feitos de âmbar, marfim e conchas. f) Organização Social No início do paleolítico a organização social se baseava em pequenos grupos humanos, e unidos por laços familiares. Com o passar do tempo a vida em grupo evoluiu e começaram a se organizar socialmente. Havia uma divisão simples do trabalho de acordo com idade e o sexo. Onde as mulheres cuidavam das crianças e juntamente com elas eram responsáveis pela coletas de frutos e raízes, os homens caçavam, pescavam e defendiam o território, sempre realizavam as tarefas em grupo.
Neste período acreditam os estudiosos que existia algum tipo de hierarquia que distribuía o trabalho. Tudo que caçavam, pescavam ou coletavam eram divididos entre eles. Viviam sempre em grupos, havia uma divisão simples do trabalho, e o que caçavam e coletavam eram divididos entre todos. g) Desenvolvimento da Linguagem
O progresso cultural do homem é expresso pela comunicação e pela vida em sociedade. A linguagem era necessária para a convivência em grupo. A linguagem do homem paleolítico se baseava no início em gestos, sinais e desenhos e mais tarde se baseava também na voz. O que são pinturas rupestres?
Pinturas rupestres são pinturas e desenhos registrados no interior de cavernas, abrigos rochosos e, mesmo ao ar livre. São artes do período paleolítico, também chamado de arte parietal e existe no mundo todo, apesar de ser mais abundante na Europa. No Brasil, há vestígios de arte rupestre em Florianópolis, Santa Catarina, Bahia e Piauí. As pinturas geralmente representavam figuras de animais como cavalos, mamutes e bisontes e figuras humanas onde representavam à caça, danças, rituais ou guerreiros. As pinturas eram executadas a dedo, com o buril, com um pincel de pelo ou pena, ou ainda com almofadas feitas de musgo ou folhas. Eram utilizados materiais corantes minerais nas cores ocre-amarelo, ocre-vermelho e negro. Sempre utilizavam pigmentos de cores naturais. Tentavam obter terceira dimensão, aproveitando os acidentes naturais do teto e da parede das cavernas e também aplicando linhas de sombreado e braços de diferentes grossuras.
Alem das pinturas rupestres a arte paleolítica também fazia esculturas em marfim, osso, pedra e argila. Essas esculturas representavam as “Vênus” primitivas, eram figuras femininas e também animais. Como ocorreu a descoberta do fogo? Uma descoberta muito importante do período paleolítico foi o fogo. Onde o homem primitivo inicialmente observou esse fogo surgindo espontaneamente, aos poucos perderam o medo e começaram primeiramente utilizá-lo de vez em quando e de maneira desorganizada, como fonte de iluminação e aquecimento. Para isto foi necessário descobrir como mantê-lo aceso, isto também resultou provavelmente da observação de que brasas resultantes da queima natural de madeira podiam ser realizadas pela ação do vento, ou pelo sopro, fazendo a chama reaparecer. A etapa seguinte era fazer produzir o fogo, talvez novamente pela observação eles notaram que o fogo aumentava pelo aquecimento de galhos ou folhas secas, isto indicou que a chama poderia ser iniciada com temperaturas elevadas. Desta forma, descobriram que o atrito entre dois pedaços de madeira seca aumentava a temperatura e produzia a chama, que podia ser ativada pelo sopro.
O homem primitivo através da observação também encontrou outra maneira de produzir fogo. Observaram que o choque produzido entre duas pedras produzia faíscas e que se colocassem folhas e galhos secos próximos dessas faíscas conseguiam fogo. Depois que o homem descobriu sua utilidade e como acendê-lo, passou a assar a carne e a cozinhar vegetais, junto ao fogo se reuniam, descansavam e se protegiam do frio e dos ataques de animais ferozes.
O grande avanço do homem paleolítico foi a descoberta do fogo, ele através de observação conseguiu utilizá-lo e também produzí-lo, o processo era simples, batiam uma pedra na outra para sair a faíscas ou esfregando duas madeiras uma na outra para gerar o calor. Qual a importância das pinturas rupestres e da descoberta do fogo para o homem? Foi através das pinturas rupestres que os arqueólogos (pessoas que estudam coisas antigas, especialmente do período pré-histórico, quando o homem ainda não conhecia a escrita), puderam estudar vários aspectos dos seres humanos dessa época como viviam, o que faziam, do que se alimentavam, e principalmente a localização das regiões onde habitavam.
A arte rupestre segundo hipóteses levantadas pelos arqueólogos era uma das maneiras que eles usavam para se comunicar uns com os outros. A descoberta do fogo foi um importante passo a evolução do homem, pois ele conseguiu desenvolvê-lo, controlá-lo e fazer uso em diversas coisas. A descoberta do fogo para o ser humano passou por várias transformações no seu modo de vida, o ser humano cada vez mais passou a ter controle da natureza. Pinturas rupestres: Os grupos humanos do período paleolítico procuraram registrar seu modo de vida, seus costumes. Assim, os homens mais antigos, que viviam em cavernas, desenharam e pintaram em suas paredes cenas da sua vida que atravessaram milhares de anos e chegar aos nossos dias. A descoberta do processo de fazer fogo foi um passo importante na evolução da humanidade. E a Pré-história no Brasil, aconteceu? Como podemos pesquisar? Todos nós aprendemos que a história do Brasil começa com a chegada das caravelas de Pedro Álvares Cabral a Porto Seguro no dia 22 de Abril de 1500. Porém, aqui já existiam habitantes, e em grande quantidade espalhadas por várias regiões. Podemos afirmar através de conhecimentos e descobertas que existiu a pré-história no Brasil, essa afirmação se deve às novas descobertas feitas nas últimas décadas em nosso território.
Os primeiros habitantes do Brasil não deixaram nada escrito. Mas deixaram muitos vestígios arqueológicos como cavernas com pinturas rupestres, fósseis de bichos pré-históricos, objetos como ponta de flechas, machados, sepulturas, etc. As marcas da pré-história brasileira estão presentes em todos os cantos do país. E o nome do conjunto desses vestígios encontrados em determinada região recebe o nome de sítio arqueológico e o mais conhecido em nosso país é o da Serra da Capivara no estado do Piauí. Importantes descobertas feitas em São Raimundo Nonato, estado do Piauí, estão ajudando os estudiosos a reconstruir a história dos primeiros habitantes do Brasil. Eles também deixaram suas marcas nas cavernas em que viviam fazendo desenhos e pinturas. Além das pinturas foram encontrados também utensílios de pedra, ossos e restos de fogueiras. Breve comentário a respeito das pesquisas na Serra da Capivara em São Raimundo Nonato – Piauí. O Parque nacional da Serra da Capivara foi criado em 1975 e tombado em 1991 pela UNESCO, dos 400 sítios arqueológicos do parque, pelo menos dez já foram encontrados vestígios de presença humana que podem alcançar mais de 40.000 anos. Mas os vestígios mais antigos da presença humana na América foram encontrados em 1969 em São Raimundo Nonato, precisamente na toca do Boqueirão da Pedra Furada. São restos de fogueiras e instrumentos de pedra lascada, vários esqueletos humanos, uma enorme quantidade de ossos de animais hoje extintos como tigres dentes-de-sabre, mastodontes, etc. e pinturas rupestres. A partir dessas descobertas, várias expedições foram feitas à área coordenada pela arqueóloga Neide Guidom. Em 300 sítios arqueológicos já conseguiram identificar um total de cerca de 9000 figuras em 200 abrigos.
As pinturas encontradas nas conversas de São Raimundo Nonato provocaram muitas discussões entre os arqueólogos, mas as pesquisas continuam e novos achados, novas pistas contribuirão para nos aproximar mais da verdade sobre o início da ocupação das Américas pelos seres humanos.
O Piauí abriga diversos sítios arqueológicos importantes, dentre os quais se destaca o Parque Nacional da Serra da Capivara, onde estão os achados arqueológicos do homem mais antigo das Américas. Foram localizadas na região urnas funerárias, fósseis humanos, de mastodontes, lhamas, tigres dentes-de-sabre e preguiças-tatus gigantes. Suas pinturas rupestres, que representam rituais sexuais e de caça dos animais de então, foram declaradas patrimônio da humanidade pela UNESCO. Além da importância histórica e cultural, a Serra da Capivara, localizada a 534 km de Teresina, no sudeste do Piauí, possui paisagens Acredito que neste período a comunicação era feita através de gestos e de pinturas nas paredes das cavernas, as chamadas pinturas rupestres, nessas pinturas eles nos transmitiam muitas informações como, por exemplo, que eles viviam da caça e andavam sempre em grupo e também eram nômades.
Foi neste período também que o homem descobriu o fogo e aprendeu a lidar com ele. Isso demonstra que o ser humano é o único ser capaz de refletir e essa capacidade nos permite planejar tudo o que queremos até mesmo ir à busca do desconhecido. Nós seres humanos temos a capacidade de descobrir coisas muito interessantes e isto só ocorre graças aos nossos antepassados. Porque aprendemos com eles e futuramente iremos passar para os nossos filhos e assim a história continua.
A importância de estudar esse período da pré-história e descobrir que em nosso país também existiu esse período é grande. Antes só sabíamos a história do Brasil a partir da chagada de Pedro Álvares Cabral em 22 de abril de 1500.
Pré-História - História Geral

O Que Vem a Ser Filosofia

O que vem a ser filosofia??
Recebi vários e-mails com essa pergunta...esse site é para vocês meus amigos (as) internautas, e, é claro, para todos os interessados...
Pare e pense...O que te vem à mente quando escrevo essa palavra?
Mas, será que isso que pensou está correto?
Vamos descobrir?
Bom, a filosofia surgiu há muitos séculos atrás...
Na história do pensamento ocidental, a filosofia nasce na Grécia por volta do século VI (ou VII) a.C. Por meio de longo processo histórico, surge promovendo a passagem do saber mítico ao pensamento racional, sem, entretanto, romper bruscamente como todos os conhecimentos do passado. Durante muito tempo, os primeiros filósofos gregos compartilhavam de diversas crenças míticas, enquanto desenvolviam o conhecimento racional que caracterizaria a filosofia.
Se considerarmos filosofia a atividade racional voltada à discussão e à explicação intelectualizada das coisas que nos circundam, tem-se o século VI como a data mais provável da origem da filosofia. Nessa época temos a instituição da moeda, do calendário e da escrita alfabética, a florescente navegação, que favoreceu o intenso contato com outras culturas, esses acontecimentos propiciaram o processo de desdobramento do pensamento poético em filosófico.
De acordo com a tradição histórica, a fase inaugural da filosofia grega é conhecida como período pré-socrático. Esse período abrange o conjunto das reflexões filosóficas desenvolvidas desde Tales de Mileto (623-546 a.C.) até Sócrates (468-399 a.C.).
Já datamos o início da filosofia, mas o que é filosofia?
A filosofia é um modo de pensar, é uma postura diante do mundo. A filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo. Ela é, antes de mais nada, uma prática de vida que procura pensar os acontecimentos além de sua pura aparência. Assim ,ela pode se voltar para qualquer objeto. Pode pensar a ciência, seus valores, seus métodos, seus mitos; pode pensar a religião; pode pensar a arte; pode pensar o próprio homem em sua vida cotidiana. Até mesmo uma história em quadrinhos ou uma canção popular podem ser objeto da reflexão filosófica.
A filosofia parte do que existe, critica, coloca em dúvida, faz perguntas importunas, abre a porta das possibilidades, faz-nos entrever outros mundos e outros modos de compreender a vida.
A filosofia incomoda porque questiona o modo de ser das pessoas, das culturas, do mundo. Questiona as práticas política, científica, técnica, ética, econômica, cultural e artística. Não há área onde ela não se meta, não indague. E, nesse sentido, a filosofia é "perigosa", "subversiva", pois vira a ordem estabelecida de cabeça para baixo.
Talvez a divulgação da imagem do filósofo como sendo uma pessoa "desligada" do mundo seja exatamente a defesa da sociedade contra o "perigo" que ela representa.
O trabalho do filósofo é refletir sobre a realidade, qualquer que seja ela, re-descobrindo seus significados mais profundos.
Filósofos diferentes têm posturas diversas com relação a imagem institucional de sabedoria e compreensão.Embora com motivações diferentes, deram a sua importante contribuição para o alargamento das fronteiras.
A filosofia quer encontrar o significado mais profundo dos fenômenos. Não basta saber como funcionam, mas o que significam na ordem geral do mundo humano. A filosofia emite juízos de valor ao julgar cada fato, cada ação em relação ao todo. Assim, filosofar é uma prática que parte da teoria e resulta em outras teorias.
Desse modo, embora os sistemas filosóficos possam chegar a conclusões diversas, dependendo das premissas de partida e da situação histórica dos próprios pensadores, o processo do filosofar será sempre marcado pela reflexão rigorosa, radical e de conjunto.
O conceito de filosofia foi muito bem definido por Gerd A. Bornheim no livro "Os filósofos Pré-socráticos": "...Se compreendermos a Filosofia em um sentido amplo - como concepção da vida e do mundo - , poderemos dizer que sempre houve filosofia. De fato, ela responde a uma exigência da própria natureza humana; o homem, imerso no mistério do real, vive a necessidade de encontrar uma razão de ser para o mundo que o cerca e para os enigmas de sua existência..."
Será que a explicação correspondeu aos seus pensamentos ?
Espero que tenha esclarecido, ou pelo menos, expandido suas idéias...

Profª Cristina G. Machado de Oliveira

FILOSOFIA

Filosofia Filosofia Pré-Socrática, Filosofia Clássica, Filosofia Pós-Socrática, Filosofia Medieval, Filosofia Moderna, Filosofia Contemporânea, sofistas, definição, principais filósofos, correntes filosóficas, escolas filosóficas


Filosofia na Grécia Antiga
IntroduçãoA palavra filosofia é de origem grega e significa amor à sabedoria. Ela surge desde o momento em que o homem começou a refletir sobre o funcionamento da vida e do universo, buscando uma solução para as grandes questões da existência humana. Os pensadores, inseridos num contexto histórico de sua época, buscaram diversos temas para reflexão. A Grécia Antiga é conhecida como o berço dos pensadores, sendo que os sophos ( sábios em grego ) buscaram formular, no século VI a.C., explicações racionais para tudo aquilo que era explicado, até então, através da mitologia.

Os Pré-Socráticos
Podemos afirmar que foi a primeira corrente de pensamento, surgida na Grécia Antiga por volta do século VI a.C. Os filósofos que viveram antes de Sócrates se preocupavam muito com o Universo e com os fenômenos da natureza. Buscavam explicar tudo através da razão e do conhecimento científico. Podemos citar, neste contexto, os físicos Tales de Mileto, Anaximandro e Heráclito. Pitágoras desenvolve seu pensamento defendendo a idéia de que tudo preexiste a alma, já que esta é imortal. Demócrito e Leucipo defendem a formação de todas as coisas, a partir da existência dos átomos.

Período Clássico
Os séculos V e IV a.C. na Grécia Antiga foram de grande desenvolvimento cultural e científico. O esplendor de cidades como Atenas, e seu sistema político democrático, proporcionou o terreno propício para o desenvolvimento do pensamento. É a época dos sofistas e do grande pensador Sócrates.Os sofistas, entre eles Górgias, Leontinos e Abdera, defendiam uma educação, cujo objetivo máximo seria a formação de um cidadão pleno, preparado para atuar politicamente para o crescimento da cidade. Dentro desta proposta pedagógica, os jovens deveriam ser preparados para falar bem ( retórica ), pensar e manifestar suas qualidades artísticas.Sócrates começa a pensar e refletir sobre o homem, buscando entender o funcionamento do Universo dentro de uma concepção científica. Para ele, a verdade está ligada ao bem moral do ser humano. Ele não deixou textos ou outros documentos, desta forma, só podemos conhecer as idéias de Sócrates através dos relatos deixados por Platão. Platão foi discípulo de Sócrates e defendia que as idéias formavam o foco do conhecimento intelectual. Os pensadores teriam a função de entender o mundo da realidade, separando-o das aparências. Outro grande sábio desta época foi Aristóteles que desenvolveu os estudos de Platão e Sócrates. Foi Aristóteles quem desenvolveu a lógica dedutiva clássica, como forma de chegar ao conhecimento científico. A sistematização e os métodos devem ser desenvolvidos para se chegar ao conhecimento pretendido, partindo sempre dos conceitos gerais para os específicos.

Período Pós-Socrático
Está época vai do final do período clássico (320 a.C.) até o começo da Era Cristã, dentro de um contexto histórico que representa o final da hegemonia política e militar da Grécia.Ceticismo : de acordo com os pensadores céticos, a dúvida deve estar sempre presente, pois o ser humano não consegue conhecer nada de forma exata e segura.Epicurismo : os epicuristas, seguidores do pensador Epicuro, defendiam que o bem era originário da prática da virtude. O corpo e a alma não deveriam sofrer para, desta forma, chegar-se ao prazer.Estoicismo : os sábios estóicos como, por exemplo Marco Aurélio e Sêneca, defendiam a razão a qualquer preço. Os fenômenos exteriores a vida deviam ser deixados de lado, como a emoção, o prazer e o sofrimento.

Pensamento Medieval
O pensamento na Idade Média foi muito influenciado pela Igreja Católica Desta forma, o teocentrismo acabou por definir as formas de sentir, ver e também pensar durante o período medieval. De acordo com Santo Agostinho, importante teólogo romano, o conhecimento e as idéias eram de origem divina. As verdades sobre o mundo e sobre todas as coisas deviam ser buscadas nas palavras de Deus. Porém, a partir do século V até o século XIII, uma nova linha de pensamento ganha importância na Europa. Surge a escolástica, conjunto de idéias que visava unir a fé com o pensamento racional de Platão e Aristóteles. O principal representante desta linha de pensamento foi Santo Tomás de Aquino.

Pensamento Medieval
O pensamento na Idade Média foi muito influenciado pela Igreja Católica Desta forma, o teocentrismo acabou por definir as formas de sentir, ver e também pensar durante o período medieval. De acordo com Santo Agostinho, importante teólogo romano, o conhecimento e as idéias eram de origem divina. As verdades sobre o mundo e sobre todas as coisas deviam ser buscadas nas palavras de Deus. Porém, a partir do século V até o século XIII, uma nova linha de pensamento ganha importância na Europa. Surge a escolástica, conjunto de idéias que visava unir a fé com o pensamento racional de Platão e Aristóteles. O principal representante desta linha de pensamento foi Santo Tomás de Aquino.

Pensamento Filosófico Moderno
Com o Renascimento Cultural e Científico, o surgimento da burguesia e o fim da Idade Média, as formas de pensar sobre o mundo e o Universo ganham novos rumos. A definição de conhecimento deixa de ser religiosa para entrar num âmbito racional e científico. O teocentrismo é deixado de lado e entre em cena o antropocentrismo ( homem no centro do Universo ). Neste contexto, René Descartes cria o cartesianismo, privilegiando a razão e considerando-a base de todo conhecimento. A burguesia, camada social em crescimento econômico e político, tem seus ideais representados no empirismo e no idealismo.No século XVII, o pesquisador e sábio inglês Francis Bacon cria um método experimental, conhecido como empirismo. Neste mesmo sentido, desenvolvem seus pensamentos Thomas Hobbes e John Locke.O iluminismo surge em pleno século das Luzes, o século XVIII. A experiência, a razão e o método científico passam a ser as únicas formas de obtenção do conhecimento. Este, a única forma de tirar o homem das trevas da ignorância. Podemos citar, nesta época, os pensadores Immanuel Kant, Friedrich Hegel, Montesquieu, Diderot, D'Alembert e Rosseau.O século XIX é marcado pelo positivismo de Auguste Comte. O ideal de uma sociedade baseada na ordem e progresso influencia nas formas de refletir sobre as coisas. O fato histórico deve falar por si próprio e o método científico, controlado e medido, deve ser a única forma de se chegar ao conhecimento.Neste mesmo século, Karl Marx utiliza o método dialético para desenvolver sua teoria marxista. Através do materialismo histórico, Marx propõe entender o funcionamento da sociedade para poder modificá-la. Através de uma revolução proletária, a burguesia seria retirada do controle dos bens de produção que seriam controlados pelos trabalhadores.Ainda neste contexto, Friedrich Nietzsche, faz duras críticas aos valores tradicionais da sociedade, representados pelo cristianismo e pela cultura ocidental. O pensamento, para libertar, deve ser livre de qualquer forma de controle moral ou cultural.

Época Contemporânea
Durante o século XX várias correntes de pensamentos agiram ao mesmo tempo. As releituras do marxismo e novas propostas surgem a partir de Antonio Gramsci, Henri Lefebvre, Michel Foucault, Louis Althusser e Gyorgy Lukács. A antropologia ganha importância e influencia o pensamento do período, graças aos estudos de Claude Lévi-Strauss. A fenomenologia, descrição das coisas percebidas pela consciência humana, tem seu maior representante em Edmund Husserl. A existência humana ganha importância nas reflexões de Jean-Paul Sartre, o criador do existencialismo.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/filosofia/

segunda-feira, 11 de junho de 2007

ULTIMAS DO HISTUFAC 2007, SE LIGUEM TEM EVENTOS EM VISTA....AXÉ...

AI GALERA, AS ULTIMAS FOTOS DOS ULTIMOS ACONTECIMENTOS....
TEMOS QUE ESTUDAR PARA AS PROVAS, QUEM QUISER, NO PRÓXIMO FIM DE SEMANA INCUINDO O FERIADO DE SEXTA, ESTAREMOS FAZENDO UM ALMOÇO DE MULTIRÃO LÁ NA CASA DO MAIK. TODOS E TODAS ESTÃO CONVIDADOS E CONVIDADAS....
PROGRAMAÇÃO: SEXTA - TERMINO DAS RESPOSTAS DE HISTÓRIA E ALMOÇO
SABADO - PRIMEIRO JOGO DO TORNEIO VETERANOS CONTRA CALOUROS...DEPOIS DO FUTEBOL MUITA GELADA....
DOMINGO ALMOÇO NA CASA DA LIDI....PRATO PRINCIPAL FEIJOADA...... NÃO FALTEM......